Quando o assunto é mangá, gosto daqueles dramas escolares que sempre são clichês e me fazem chorar (também tenho preferência pela leitura digital, mas isto não vem ao caso). Em busca de algo rápido para ler, sem muita enrolação e que cubra minha espera pela continuação de Suki-tte li na yo, encontrei um mangá bem falado e em alta.
Orange. Uma carta escrita dez anos no futuro.
Naho, na cerimônia de abertura escolar, recebe uma carta dela mesma. Uma carta escrita dez anos no futuro e que pede, com todas as forças, que não chame o garoto novo - Kakeru - para sair. A aventura realmente começa quando os relatos da carta são idênticos ao que está acontecendo no presente. É neste ponto em que mergulhamos nas tentativas para salvar Kakeru e não ter tantos arrependimentos.
O mangá é curto, rápido, direto, sem dar tempo de desviar das tragédias ou nos prepararmos para ela. Mas o ponto mais interessante é justamente este. É se tornar amigo daqueles seis jovens, de não saber o que vai acontecer, de não saber se está dando certo, se vão conseguir mudar o passado.
Outro ponto que ele aborda, é como os adolescentes carregam tanta pressão em suas costas. Sabemos que no Japão é algo bem pesado (as responsabilidade de um adolescente), mas até mesmo aqui no Brasil, quantas vezes não pensamos em deixar tudo para lá? Quantas vezes não pensamos em morrer para ter um pouco de paz? Quantas vezes, ao contar para algum amigo a vontade de largar tudo, ele apenas riu? Zombou? Quantas vezes não vamos contar para nossos pais que já não aguentamos mais tanta pressão e eles apenas dizem para “parar de besteira, ainda somos jovens.”?
Eu quis abraçar o mangá, agradecer a ele por aquelas palavras e implorar por uma versão em livro (novel, que nem em Another), por mostrar que nem sempre precisamos segurar tudo em nós e nem sempre podemos fazer piadas. Outra coisa que aprendemos é: faremos falta. Teremos arrependimentos.
Por mostrar que nossos sorrisos podem esconder gritos de socorro que não soltamos por puro medo de não sermos compreendidos.
Acima de tudo, Orange nos implora para arriscarmos mais.
Naho, na cerimônia de abertura escolar, recebe uma carta dela mesma. Uma carta escrita dez anos no futuro e que pede, com todas as forças, que não chame o garoto novo - Kakeru - para sair. A aventura realmente começa quando os relatos da carta são idênticos ao que está acontecendo no presente. É neste ponto em que mergulhamos nas tentativas para salvar Kakeru e não ter tantos arrependimentos.
O mangá é curto, rápido, direto, sem dar tempo de desviar das tragédias ou nos prepararmos para ela. Mas o ponto mais interessante é justamente este. É se tornar amigo daqueles seis jovens, de não saber o que vai acontecer, de não saber se está dando certo, se vão conseguir mudar o passado.
Outro ponto que ele aborda, é como os adolescentes carregam tanta pressão em suas costas. Sabemos que no Japão é algo bem pesado (as responsabilidade de um adolescente), mas até mesmo aqui no Brasil, quantas vezes não pensamos em deixar tudo para lá? Quantas vezes não pensamos em morrer para ter um pouco de paz? Quantas vezes, ao contar para algum amigo a vontade de largar tudo, ele apenas riu? Zombou? Quantas vezes não vamos contar para nossos pais que já não aguentamos mais tanta pressão e eles apenas dizem para “parar de besteira, ainda somos jovens.”?
Eu quis abraçar o mangá, agradecer a ele por aquelas palavras e implorar por uma versão em livro (novel, que nem em Another), por mostrar que nem sempre precisamos segurar tudo em nós e nem sempre podemos fazer piadas. Outra coisa que aprendemos é: faremos falta. Teremos arrependimentos.
Por mostrar que nossos sorrisos podem esconder gritos de socorro que não soltamos por puro medo de não sermos compreendidos.
Acima de tudo, Orange nos implora para arriscarmos mais.
“Meu pé não é o problema. Ele vai parar de doer. Mas o arrependimento não. Mesmo depois de 10 anos.”
Sinopse:
Numa manhã que já começou diferente do normal. Naho Takamiya recebe uma carta misteriosa, que conta tudo que vai acontecer durante o dia: o atraso incomum. A tarde de folga da escola, o aluno transferido Kakeru Naruse, é o convite da turma para que todos voltem para casa juntos. O remetente? Ela mesma. Dez anos no futuro. E a "Naho do futuro" só tem um pedido: Salve o Kakeru!
Escrito por Ichigo Takano em cinco volumes encadernados¹ e entregue no Brasil pela JBC, somos presenteados com a tensão de não saber se tudo dará certo, enquanto nos acariciam com o prazer de ver uma verdadeira amizade.
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