Eu sabia que assistir Moana significaria ver um musical da Disney, os padrões clássicos de muita música e alguma tragédia estariam ali. Assistir animação da Disney, para mim, é quase certeza de que será um mártir pela quantidade de música (e música repetida) que será colocado ao longo da trama. Ainda assim, cheia de receios e motivos para desistir, sem expectativa alguma de me divertir, cedi à curiosidade de assistir a melhor animação da minha vida: Moana.
Moana é aquela chama que nasce quando precisamos mudar, quando o dia a dia está nos massacrando e nossa alma implora para seguirmos nossos desejo, para comecemos a fazer o que amamos. O filme deixa muito claro que mudar é difícil, mudar é colocar à prova amor de familiares e amigos, que vai machucar, mas que não estamos sozinhos. Há tanta gente mudando, buscando coisas e objetivos que parecem inalcançáveis, que é impossível estarmos sozinhos. Também mostra que vamos fraquejar, que é normal que isto aconteça, que haverá pessoas nos julgando, chamando de fracas mesmo quando tentamos provar que somos fortes. O filme fala sobre os machucados de nossos erros, sobre o apoio que podemos ser, sobre o apoio que nasce das cinzas.
O caminho para o filme é dado com uma animação fofa que abrirá as entrelinhas da animação principal. No início do longa, o problema central é apresentado, mas não se iluda, ninguém é verdadeiramente ruim.
Além da dublagem impecável, não resta pontas soltas perceptíveis e tudo tem um acabamento fantástico. Ao contrário do 3D desnecessário, a personagem que carrega o alívio cômico se faz (ultra)necessária em determinado momento e é muito difícil conter o riso, o choro, os suspiros.
Então se dê o presente de assistir Moana, de se arrepiar com a música que poderá lhe dar forças para começar a mudar seu dia a dia, de rir com os empecilhos no meio do caminho e se emocionar com cada segundo desta obra fantástica.
Pois com 1h 53m, a Disney nos entrega Moana - um mar de aventuras. Uma obra adulta com pinceladas perfeitas para encantar qualquer idade.
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