Nota inicial: Achamos que esta postagem pode não valer tanto a pena, mas ela está aqui do mesmo jeito.
Você olha para o lado e seus olhos percebem que
lá estão eles. Enquanto movia o rosto para melhor adequar a visão,
seus ouvidos captam que há mais e mais deles em cada canto. Parecem
se multiplicar como roedores, estão pelos lados, por cima e por
baixo, à sua frente e nas costas.
Percebi, depois de muito tempo de cegueira, que
meu Facebook estava contaminado com o povo do “Mimimi”. Era tanta
chuva de gente reclamando, que meu guarda-chuva rasgou e meu cérebro
pifou.
Pensei um pouco sobre aquelas pessoas e, com um
berro, percebi que eu estava ali, com a marca do brasão da família
Mimi d'Lo Mi. Que eu sabia falar [e talvez, só talvez (ninguém nunca me fará confessar que eu amo)] gostasse de falar a língua clara deles: Mimimi
mi mimi.
Sinceramente, o que mais me chamou a atenção não foi a raça e sim a sub-raça dos não declarados Mimimi. Eles, que ficam berrando os seus mimi's desafinados e chiando que não gostam do povim mimizento.
Alguém me fala qual é o problema de reclamar das
coisas que não gostamos? A internet é tão gloriosa e bondosa, que
ela te dá o direito (e dever) de ocultar aquela coisa que não lhe
agrada. Você pode pegar uma publicação de alguém reclamando da
sua série favorita e, com dois cliques de seu melhor amigo (mouse),
ocultar aquela publicação.
Mas indo além disto, o nosso querido Facebook vai
lhe perguntar: você quer que noiz amostre menos desta hiena?
Deixe o Mimi falar. Deixe reclamarem que não tem
namorado no dia dos namorados, deixe reclamarem que são feios sem
ser feios. Deixe. Reclame junto com eles ou deles em suas próprias
publicações.
Agora, convenhamos, jogar indiretinhas mimizentas
reclamando dos mimi's lidos por que quiseres, é muito mimi
desafinado para uma nação.
--
Nota final: Eu amo a imagem das rãs.
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