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Série: Rita

Rita é uma professora do nono ano que possui vários problemas, não só na escola, mas consigo mesma. A personagem é, sem dúvidas, uma caixinha de surpresa e muito mais consciente da humanidade nas pessoas que a cercam do que aparenta. Com muita abordagem sobre sexualidade, a série vem trazer outros temas como drogas, influencia dos pais sobre os alunos e dificuldade em reconhecer problemas alheios.
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Este mundo que me obriga a ser forte demais.

Se eu fosse a Cinderela, ao colocar meus pés no sapatinho de cristal, teria a certeza de que se quebrariam ao primeiro passo. Se sobrevivesse a isto, então eles quebrariam ao descer da carruagem, ao usar a primeira escada do palácio, ao primeiro passo da valsa caso eu conseguisse ser chamada para uma dança. Se eu fosse a famosa princesa que encantou minha infância, sei que minha insegurança me prenderia aos possíveis desastres que estavam para acontecer e não para os possíveis agrados que a noite me reservava. Talvez eu nem mesmo tivesse tido coragem de sair de casa, de correr os mesmos riscos que ela. O penteado não combinaria comigo, o vestido seria belo demais para combinar com meu corpo cheio de gordura localizada, tão fora dos padrões, e meus sapatinhos se esfarelariam - disto eu não tenho dúvidas - contra a insegurança que carrego no peito.

Filme: Moana - Um mar de aventuras.

Eu sabia que assistir Moana significaria ver um musical da Disney, os padrões clássicos de muita música e alguma tragédia estariam ali. Assistir animação da Disney, para mim, é quase certeza de que será um mártir pela quantidade de música (e música repetida) que será colocado ao longo da trama. Ainda assim, cheia de receios e motivos para desistir, sem expectativa alguma de me divertir, cedi à curiosidade de assistir a melhor animação da minha vida: Moana.

Chama

Tenho dentro de mim uma chama chamada paixão. Céus, ela inflama como se nunca mais fosse apagar, controla meu corpo, aquece minha alma, faz meus pulmões suspirarem e respirarem fundo para captar o perfume desta chama, para mostrar o quão bem faz naquele momento.

Ilustre Twitter - Livro Maldita.

Ilustre Tweeter,    É, sem dúvidas, um tanto complicado dizer que gostei de Maldita. Digamos que tem alguns pontos detalhados demais, daquele tipo de detalhe que nos faz sentir como se estivesse sendo empurrado por uma onda forte o bastante para nos obrigar a dar duas cambalhotas antes de encalharmos na areia e finalmente entender o que diabos aconteceu.

Um livro e um novo ano.

Quando se lê um livro, não encontra amor, ação, alegrias e tristezas por todos os trechos ou termos. Quando se lê um livro, sentimos os cheiro das páginas, sua textura, o tipo de fonte escolhida, a forma que se dividem os capítulos - quando se tem capítulos. Ao ler um livro manchamos suas folhas com marcas dos dedos, lágrimas, a unha que riscou com o esmalte, a folha que amassou sem querer, para marcar a página ou por desleixo. Então, quando o livro termina, fica o gosto na boca da mente. Fica o continuar da a saga, ruminar os conhecimentos adquiridos, dar graças por finalmente ter terminado-o, mas também fica a opção de não se fazer nada disto. Ler um livro, abri-lo, amá-lo é entrar em mundo paralelo onde as regras se desfazem a cada página. A vida é uma grande saga, um grande livro.  As vezes a escrita falha, as vezes se estende demais, mas a cada ano um livro se fecha e ficamos ruminando o que passou e que passará. Se vamos continuar nem sempre é n

Tanto mais para viver.

“Mas é verdade” começava minha avó. “Eu era nova e não tinha muito que fazer. Naquela época, as coisas não eram tão fáceis quanto hoje e trabalhar com bom salario era luxo. Viajar de avião era algo nobre, ficávamos felizes em ganhar aquelas bolsinhas com escova de dente que nossos amigos nos traziam quando tinham que viajar a negócios.”